segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Oh... Espera aí!

Alto e pára o baile, que a música já me está a dar sono! Mas quem foi a mente ilimunada que teve a ideia extraordinária de, como medida para combater os constantes assassínios de crianças/jovens, fazer mochilas à prova de bala?
Então vamos lá ver se nos entendemos, que para estas coisas, aqui a máquina é lenta: É permitida a venda de armas a qualquer um, sem o menor controle, e para diminuir o número de vítimas de muitos que acham piada andar por aí a mandar tiros, fazem-se malas à prova de bala? Para quê? Só se morre quando se leva um tiro nas costas? Ou essa mala abrange todo o corpo? Melhor, vai começar tudo a andar encolhido no meio da rua, para esconder as zonas do corpo que a mala nao protege?
Ora, valha-me a santa! Quer dizer... valha-me nada, que de uma cabeça de onde saêm ideias geniais como esta, nem com milagre lá vai!
Ainda dizem que em Portugal as coisas não andam bem... A julgar pelo que se vê lá fora, estão óptimas!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O Homem!

O homem é uma criatura estúpida, que apesar dos muitos anos de evolução, continua bronco, parvo, estúpido, e tudo o mais de pontos negativos. Continua a achar que por ter um clitóris desenvolvido (há quem diga que é assim) entre as pernas, que pode tudo, que manda, "e porque eu isto, ah porque eu aquilo".
Pelo amor da santa Jacobina (santa das causas perdidas), abram um bruraco no chão e enterrem-se! O homem é estúpido! Pensa sempre que a mulher que tem em casa é tola, que está segura, e só quando sentem que o seu "património" está em risco, lhe dão a devia atenção.
Ok, ok! Eu sou homem. Mas acredito que haja um grupo, ainda em minoria, que seja constituído por senhores de mente aberta, românticos, que saibam lavar, passar e cozinhar, que dêm valor a quem os trata bem, e que usem a cabeça de cima para pensar, e não a desmiolada que guardam dentro das calças!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

"Dar música", diz ela

O simples acto de andar por essas ruas a fora pode revelar-se uma verdadeira... aventura, digamos. Ao que parece a moda dos traques, peidos, gases, ou lá o que lhes queiram chamar, anda a pegar. Há, quem os considere um horror, quem ache imensa piada e se ria do próprio traque, quem se ria mas não tenha coragem de dar um bem dado, quem diga que come rosas para sairem perfumados, ou ainda quem meta a culpa da sua abundância na feijoada do almoço.
Por duas vezes, ia na rua, quando alguém de barriga inchada, resolve aliviar-se e solta um daqueles sonoros, que se ouvem a dez metros de distância. Como se não bastasse, no outro dia dizem-me o seguinte:
-" 'Tava no autocarro, e começou-me a vir a vontade... eu pensei que fosse daqueles discretos, e deixei-o vir. Ficaram todos a olhar para mim! Sabia lá que ia dar música!"

Palavras para quê? A tradição já não é o que era, e a moda está mesmo a pegar. Não me admirava de um dia destes ver numa loja um CD, cujo título seria algo deste género: Traque, Banda Sonora Original.